sábado, 20 de março de 2010

O Jogo da Amarelinha 68 - Julio Cortazar

O Jogo da Amarelinha (68) - Julio Cortazar

"No mesmo instante em que ele lhe amalava o noema, ela lhe dava com o clêmiso, e ambos caíam em hidromurias, em abanios selvagens, em sústalos exasperantes. De cada vez que procurava relamar as incopelusas, ele emaranhava-se num grimado queixoso e tinha de envulsionar-se de cara para o nóvalo, sentindo como se, pouco a pouco, as arnilhas se espechunassem, se fossem apeltronando, reduplimindo, até ficar estendido como o trimalciato de ergomanina no qual se tivesse deixado cair umas filulas de cariacôncia. E, apesar disso, aquilo era apenas o princípio, pois em dado momento ela tordulava-se os hurgálios, consentindo que ele aproximasse suavemente os seus orfelunios. Logo que se entreplumavam, algo como um ulucórdio os encrestoriava, os extrajustava e paramovia, dando-se, de repente, o clinón, a esterfurosa convulcante das mátricas, a jadeolante embocapluvia do órgumio, os esprêmios do merpasmo numa sobremítica agopausa. Evohé! Evohé! Volposados na crista do murélio sentiam-se balparamar, perlinos e marulos. Tremia o troque, as marioplumas era vencidas, e tudo se resolvirava num profundo pínice, em niolamas argutendidas gasas, em carínias quase cruéis que os ordopenavam até ao limite das gunfias."


CORTÁZAR, Julio. O Jogo da Amarelinha. Tradução de Fernando de Castro Ferro. 8 edição. Ed.Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 2003

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